Parece

que somos duas...

(hihihihihih)

Chegou!!

O carrinho que escolhemos para o pirralhinho/a!
Straight from the UK.

Essencialmente o que nos levou a optar pela marca Jané foi a cadeira do carro Matrix, que num sistema único no mercado deita completamente e transforma-se em alcofa! Tem imensos prémios de segurança ganhos e é relativamente leve.
O carrinho propriamente dito, não é o que inicialmente procuravamos, porque tinhamos pensado num de 3 rodas. Mas além do modelo desta marca que queriamos ser ultra caro, o espaço que ocupa fechado é bastante.
Assim decidimo-nos por este que tem uma serie de funcionalidades que nos agradaram: rodas grandes, suspensão, 5 posições do encosto, um bom cesto e além disso fecha tipo bengala, ocupando um espaço bastante reduzido.
Como acessórios traz o protector de chuva e o footmuff.

Perfect! Pelo menos para nós.

Afonso!

Nasceu o nosso primeiro sobrinho!

A irmã do Luis, estava a completar 40 semanas e decidimos ir passar o aniversário do Luis a Évora com ela e os pais dele que entretanto também chegavam.
Saimos de cá na 5a feira depois do trabalho e seguimos directos. Estivemos o dia de 6a todos juntos, entre passeios, almoços e jantares demorados. A L. continuava com uma energia de fazer inveja, só o tamanho da barriga não deixava enganar que o tempo estava a chegar ao fim. Cantámos os parabéns e por volta da meia-noite fomos dormir.
Às 9h da manhã acordámos com um telefonema a avisar que a L. tinha entrado em trabalho de parto e estava no hospital de Évora. Voámos para lá, esperámos e às 12:26h o Afonso respirou pela 1a vez.

Foi uma emoção tão grande sabê-los bem!! O coração parecia não me caber no peito de tanta felicidade e as lágrimas apareciam por qualquer motivo.

Pudemos logo ve-los na visita da 15h e foi tãoooo bom...!
O Afonso nasceu bastante bonito, com 3,070kg. Tudo no lugar pequenino e perfeitinho! E calmo, muito calmo. Aliás onde é que já se viu um bébé que nasce a dormir? Sim, a dormir?! O verdadeiro alentejano este nosso sobrinho. Só choramingou já durante a tarde, quando lhe enfiaram tubos pelo nariz para lhe aspirar um bocadinho o estômago.

Tivemos de regressar à noite porque hoje é dia de trabalho e ainda não tinhamos saído já estavamos cheios de saudades!

Obrigada Afonso, por nos teres dado o privilégio de estar aí para te ver chegar.
Até já meu anjo

Cansada demais

até para contar coisas boas!

Há dois dias atrás, portanto dia 18, senti o pirralhinho mexer pela 1a vez! Estavámos no sofá a fazer "mapling" (contracção das expressões "sentar no mapple" e "fazer zapping") depois de jantar, quando 4 pancadinhas consecutivas pouco abaixo do umbigo, me fizeram gritar. Não de dor obviamente, mas de espanto. O Luis saltou, apressou-se a pôr a mão no local a tentar comunicar com o filho/a. Mas este é um privilégio ainda só meu e do pirralhinho (hihihih).

Estamos em mudanças de instalações no trabalho, o que para quem está grávida, sózinha a coordenar a mudança de um instituto inteiro, com laboratório e bilblioteca incluidos, não se revela fácil. Ontem cheguei a casa tão cansada, que apesar das dores de estômago nem vontade tinha de comer (mas jantei claro) e ao deitar, senti umas dores/impressões horriveis na barriga que hoje sei que foram contracções. Nada bom. Certamente a não repetir.

Não se zanguem comigo, a minha consciência já tratou de me fazer um discurso imenso sobre o dia de ontem. Já para não falar no Luis, nos meus pais, amigos e amigas, todos quantos se foram cruzando comigo ontem ou ouviram falar da dita da mudança...

Ah não, ainda não terminou. Hoje há mais, mas não carrego nem mais uma caixinha leve.
Palavra de mãe.

Possessa

com esta malvada dor no abdomen junto a virilha direita desde ontem.
Parece-se com a dor típica do apêndice (cuja crise já tive quando era pequena mas que não chegou a ser retirado..), mas não tenho mais sintomas nenhuns.

Ontem à noite já nem tinha posição para estar, nem sentada, nem deitada! Acabámos por andar 1h a passear a pé porque era como me sentia melhor.

Dormi mais ou menos, sem dores mas de manhã voltou. E cá continua...
Raios.

einnh

Acabámos de chegar da consulta.
Bem atribulada por sinal. Começou atrasada, o médico com um ecógrafo novo para experimentar. Conclusão, não sabia trabalhar com ele, nem conseguia pôr imagens no monitor! Teve de ligar por 2 vezes ao técnico durante a consulta, a pedir instruções.
Lá começámos a ver o pirralhinho. Super animado a mamar na mão direita, acordado e sempre a mexer. Estava tão contente de saber que o estávamos a ver que até bateu palmas! Verdadinha!

Eu estou bem e recomendo, o peso não aumentou, a tensão estabilizou, perfect!
O bébé está óptimo, super activo, cheio de vitalidade, bastante crescido.
Sexo... Nada.
O bébé até estava em boa posição de perninhas abertas... "Aqui está a perna direita, aqui a esquerda e aqui o tubérculo genital. Mas não consigo ver nada."
Como não atinava com a máquina o médico terminou a ecografia abruptamente dizendo que ficava para a próxima. Enfim!

Pagam, não bufam e voltam para casa, felizes com as gracinhas do pirralho mas desconsolados com a ineficiência do Dr.

Como o bébé estava em boa posição e o Dr. não viu distintamente uma pilinha, o Luis ficou a achar que isso quer dizer que vem aí uma menina.
Eu estou tão céptica como antes de entrar.

Cenas dos próximos capítulos agora só daqui a 1 mês na ecografia morfológica das 21 semanas.

Amanhã

é de novo dia de espreitar o pirralhinho!
E como rezam as crónicas, se tudo estiver de feição, que é como quem diz o bébé de perninhas abertas, devemos ficar a saber, se quem vem a caminho é a Inês ou o Rodrigo.

Estamos bem ansiosos e com esta barriga nem os mais próximos arriscam palpites!
E vocês?

Um enorme sorriso de Parabéns

para ti Pai!

Na falta do abraço apertado que tanto te queria dar, das cócegas que te queria fazer pela manhã, do café que não tomamos juntos, das gargalhadas cúmplices, fica o meu obrigada.
Sei que não escolhemos de onde vimos, mas se tivesse podido escolher, o resultado seria o mesmo. Serias o meu Pai!
As palavras são pequenas demais para fazer jus à pessoa que és, ao exemplo de coragem que me dás. Os sorrisos mesmo nas horas mais dificeis, as palavras de conforto quando tudo se tumulta. A capacidade de perdoar mesmo quem te magoa sem pudor, é desconcertante. Sais do pó, de novo a sorrir. Como se tudo fosse uma dádiva.

Um dos melhores presentes que sei que o meu filho/a tem à espera és tu. O teu colo, os teus sorrisos, os teus conselhos, a tua paciência, a tua imaginação, a tua capacidade de contar histórias. Tu. Como eu te tenho tido sempre.

Sem mais, porque as palavras que já vão longas, serão sempre curtas.
O meu obrigada Pai


(post com 1 dia de atraso porque o blogger ontem decidiu não colaborar)

Mãe Vs Mulher vs Pessoa Vs Mundo

Há pouco um Amigo, aliás AQUELE Amigo, em conversa de messenger perguntou-me, se este meu estado de gravidez, não me tinha tirado a capacidade de sonhar com o mundo, de pensar noutras coisas.

Respondi-lhe que nao, nao tirou. Devia?
Penso imenso nele/a, sei como gostava que ele fosse e o que lhe quero dar.
Mudei uma série de coisas práticas, como sejam a alimentaçao e alguns habitos porque sei que é melhor para ele.
Mas independente de tudo isso, é a certeza que tenho de que vou ser uma boa mãe. E isso nao foi algo que eu tenha decidido.
É um instinto. Tão natural e óbvio como respirar. Acho que é essa naturalidade que faz com que todas as outras coisas continuem a ter espaço em mim. O sonhar, o querer fazer. Muitas coisas imagino que vá querer fazer com ele, vou querer que ele veja, vou querer ve-lo fazer. Mas outras sei que vou querer/precisar de as fazer sozinha.
Porque antes de ser mãe era mulher, pessoa e serei tão melhor mãe quanto mais espaço der à mulher e à pessoa para continuarem a existir.
Sem dramas.
Simples.
Como um instinto.

Com 14 semanas e 2 dias

Estamos assim!